Powered By Blogger

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ensaio aberto de toda possível tristeza que podemos possivelmente sentir, por Therence Santiago


Tenho uma tendência para a melancolia, para a tristeza e de vez em quando até para a alegria. Engraçado como as pessoas criam justificativas diversas para escaparem da tristeza, é fato que vivemos culturalmente na sociedade do prazer - a qualquer custo temos que demonstrar a felicidade! Existem remédio...s diversos para acabarem com o tédio, com a sensação de dor e tudo mais, fato esse, que de certa forma impulsiona todos a responderem sempre em favor dos sorrisos, a qualquer custo, mesmo se a vontade verdadeira não for essa, estamos sempre sorrindo! Temos que colocar fotos diversas sorrindo, transpirando felicidade, mostrar para as pessoas que estamos bem, ai me pergunto, por quê? Do que realmente somos feitos? Isso pensando na essência, nas vontades e desejos mais escondidos nas camadas mais profundas da nossa existência.

Quais são nossos reais conceitos e preconceitos referentes a essas questões? O que sentimos na verdade? Vou colocar uma foto minha sorrindo abertamente no meu facebook e todos acharam que estou plenamente feliz! E isso me basta, mesmo se isso no fundo não me bastar nem um pouco!
 

terça-feira, 11 de outubro de 2011

De Kooning!

                                                 ( De Kooning)

Submersão na razão efêmera da sensação que não existe mais, por Therence Santiago

O que não se explica, não se explica!
È tempo de o tempo acabar;
Tão infinita é a mais restrita possibilidade,
Sonhos já não brincam no parque;
Uma idéia morna de felicidade habita o teto da casa;
Existe uma realidade paralela – nela
Olhares e bocas se desencontram;
Onde termina a esperança a estrada silencia,
Um horizonte no deserto vermelho parece cinza –

Tambores nos rituais,
é o coração dês – acelerando,
Hiato continuo / de toda razão;
Frágil euforia,
Efêmera sensação!