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segunda-feira, 1 de outubro de 2012


In,


Retomo esse espaço com uma única finalidade; ousar um pouco mais, ter um pouco mais de liberdade. A grata ideia da comunicação implica em expressão - muitas vezes, por questões morais, sociais e culturais, nos expressamos pela metade. Penso que os tempos atuais trazem possibilidades mais flexíveis em se tratando de questões estéticas. Pois bem, arrisco-me nesse espaço que já é meu, ser o mesmo de maneira um pouco diferente. A palavra da vez é reinvenção. Vamos lá então!!!


Autoconhecimento, por Therence Santiago

O pecado mora ao lado,
Onde os anjos batem asas,
Deixo minhas marcas de provocação.
Na parte mais escondido do que queremos,
Uma vontade absurda de satisfação!!!

Os dedos procuram o caminho exato,
Falam de tato,


E sempre querem mais......


terça-feira, 17 de abril de 2012

Meus vícios e eu, por Therence Santiago


No pedaço mais doce do bolo a mordida se antecipa, dentes e língua entram em atrito com o chocolate de maneira bem lenta e sedenta. Vontade incontrolável de saciar tudo que nos falta, tudo que nos seduz, tudo que nos preenche. A gula é o meu pecado capital predileto. Tenho fome de tudo, de pele, de beijo, de saliva, de arrepio, de poesia, de fantasia, sinto sede de vida!




In – e mais um pouco,

Olhos verdes de lua

Pedaço quente do doce

Na mente uma ideia

Outro verso dentro do piano

Ouço rosas vermelhas em meu lençol

Sempre existe mais um pouco

Verso de algodão

Vindo do louco

Louco poeta e seus moinhos

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sobre Biologia, e alguns anseios antropofágicos, por Therence Santiago



Que os Deuses da Antropofagia contemplem a pressa, a pressa em sentir tudo ao mesmo tempo, uma espécie de vontade incontrolável - como uma fome e sede voraz que quer comer e beber tudo de uma vez, que seja feito o poema do que somos, poemas de anjos dançando no bom pecado, que seja iluminado todo o beijo entre uma lágrima e outra, e que tudo realmente seja devorado pela necessidade de sentir e sentir novamente!!!!



É no beijo que tudo começa, é na boca em que tudo acaba...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sobre Armas químicas e poemas, por Therence Santiago

É, de tantas perguntas e buscas em tantos livros, hoje percebo uma coisa! sem exageros - em toda minha carreira acadêmica e não acadêmica já li mais de mil livros; de filosofia, passando por antropologia, historia, física, literatura, poesia e outras coisas, enfim, percebo que o que aprendi realmente é que nada, mais nada mesmo importa, as perguntas são mais importantes que as respostas, e tudo que acreditamos ser verdade é verdade no tempo em que acreditamos ser, ou seja, a incrível ideia de dialética sempre predomina, por exemplo, uma data tão especial em outras épocas, pode se tornar uma data triste e melancólica no presente. Será essa a grande lógica da vida? Aprender pela dor? Aprender pelo amor? Ou os dois juntos? Ou no fundo e no final de tudo não aprender realmente nada? Será que a vida é um grande mosaico montado lentamente pedaço por pedaço de nós mesmos?


Privação, por Therence Santiago

O que é natural?
O que é normal?
Que parte do bolo devemos morder primeiro?

Entre sonhos bons e pesadelos, habitamos o meio,
Meio fio da navalha que corta, e o sangue que sangra,
Tem cor e cheiro de medo,
Pois, somos treinados para o bem!

E sem olhar a quem, queremos sempre recalcar!
E nessa aparência criada da aparência mais distante do que somos,
Apertamos o botão de start e tudo fica como é,
Perfeito e igual!!!!

Que parte do bolo devemos morder primeiro?