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sábado, 28 de agosto de 2010

Fim, chega de sofrer!!!!!!!!!!!

...Chega de sofrer, todos erramos na vida, não existe pessoa perfeita, todo mundo tem algo especial dentro de si, e também certos defeitos, no entanto,  quem não consegue enxergar isso, está fadado a sempre visualizar o copo pela metade sempre meio vazio, eu sou uma boa pessoa, que como qualquer outra erra, mas minhas virtudes são maiores que os meus defeitos com certeza, e isso me torna especial.....

obs: ser feliz não é simplesmente uma vontade, e sim uma busca existencial, um estado de espírito, não existe felicidade total, existe a beleza e a mágica de cada momento, os bons e os ruins, existe felicidade mesmo na inevitável rotina do dia-a-dia, pois, a vida é assim!!!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O Riso Triste do Palhaço Parte III, por Therence Santiago


Já não tenho mais receio do que as pessoas podem pensar sobre mim, dizem que quando você chega ao fundo do poço não da mais para descer, pois bem, encontro-me no mesmo, sendo assim, posso escrever o que quiser, e o que quero agora é arrancar de mim o que sinto nesse instante. Estou tomado pelas sensações, confesso que a que predomina agora é tristeza, dessa forma sinto-me confortável em falar dela, potencialmente percebo que tudo se torna muito intenso quando estamos tristes, a vida se apresenta intempestiva, alucinada, confusa, daí, por exemplo, a razão do surgimento de uma vontade absurda em morrer. Entendo que a vida se apresenta conectada por linhas tênues invisíveis de capacidades sensitivas e conceituais, amor e ódio, erro e perdão, certo e errado, enfim, todas as coisas e seus opostos andam de mãos dadas, flertando com os nossos desejos mais íntimos o tempo todo, todo tempo. Para algumas pessoas o tempo vivido parece não valer nada quando um trauma acontece, parece que anos de passado, simplesmente devem se apagar em um piscar de olhos, tudo deve ser esquecido, ou então guardado em uma gaveta qualquer de uma prateleira qualquer, como fotos de momentos vividos de maneira intensa e verdadeira por exemplo. Pois é, a vida hoje se apresenta assim, nada teve sentido algum, tudo não valeu de nada, por fim, o que sobrou novamente, foi só uma idéia apagada de felicidade, que também será guardada na mesma gaveta. Não acredito mais no amor, e segundo o poeta, eu sou só amor!!!!!!!

 
Piece Of My Heart
Janis Joplin
 
Eu quero que você venha, venha, venha, venha e leve-o,
Leve-o!
Leve outro pedacinho do meu coração agora, baby!
Oh, oh, quebre-o!
Quebre outro pedacinho do meu coração agora, querida, sim, sim
Oh, oh, possua um!
Possua outro pedacinho do meu coração agora, baby,
Você sabe que pode, se isso te faz sentir-se bem,
Oh, sim, realmente.


Você está fora, nas ruas, parecendo bem,
E baby, bem dentro do seu coração, eu acho que você sabe que isso não é correto.
Nunca, nunca, nunca, nunca, nunca me ouve quando eu choro à noite,
Babe, eu choro o tempo todo!
E a cada vez digo a mim mesmo que eu, bem, não consigo suportar a dor.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O Riso Triste do Palhaço parte II, por Therence Santiago

Que fase é essa que estou vivendo, confesso que nunca fiquei assim, nunca! Dessa vez está muito difícil superar, outro dia li em um livro que tudo tem seu lado bom, aos poucos vou percebendo que o bom dessa fase é justamente compreender que tudo é muito difícil. Pensei que com os meus livros e versos entendia do Amor, hoje sei que nada sei sobre ele, encaro esse sentimento como uma afiada faca posta na mesa, ao seu lado um gostoso bolo de chocolate e um papel velho desbotado, ambos esperando um corte preciso. Agora entendo o que o poeta diz quando falava que a vida vai se tornando muito insuportável com o passar do tempo, hoje também compreendo porque a maioria das pessoas inspiradas quer morrer cedo. O tempo passa e na realidade tudo fica muito ruim, distanciamentos, desilusões, magoas, enfim, tudo isso que o ser humano faz com in-perfeição. Confesso que estou muito cansado, tenho um mundo dentro de mim que chora sem parar, estou intoxicado de veneno, um veneno chamado tristeza e arrependimento, sempre ouço sobre as escolhas, confesso que não quero escolher mais nada, quero simplesmente desaparecer, uma vez Cazuza disse que queria colocar todas as suas coisas em uma garrafa e bebê-las de uma vez, eu queria colocar toda a minha vida em uma garrafa e arremessá-la bem alto, para que quebrasse em vários pedaços, pois, é assim que me sinto!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O riso triste do palhaço, por Therence SAntiago


...Estou desenvolvendo uma teoria, ela versa sobre o riso triste do palhaço. Penso muito ultimamente na dualidade do ser humano. Somos seres incompletos, sempre queremos algo, Oscar Wilde dizia que o ‘ser humano é um eterno insatisfeito’, sábia conclusão, de fato o que move as pessoas penso eu, é sempre a necessidade de querer o que não possuem, quando possuem, passam a querer outra coisa. Nesse ponto, trago para o texto a idéia de coisa - somos pessoas / coisa ou coisas / pessoa? Sempre enfatizamos o verbo querer, eu quero isso ou aquilo, eu não quero isso ou aquilo, ai pergunto, o que realmente quero para mim? A imagem de posse que possuímos se forma nas estruturas mais profundas da mente, Freud já apontava isso claramente, Jung retoma o raciocínio indo mais além, mentalmente somos conglomerados de desejos atrelados a idéia de querer. Não nos contentamos com o que temos, queremos algo diferente, mesmo que seja para se ter um efeito momentâneo e raso de completude. Isso me custou muito, a minha vontade de se ter a coisa chamada amor, me levou a inevitável situação de ter a coisa chamada tristeza. A minha vontade de querer ter a pele quente, o lábio molhado, a sensação de ser desejado, me levou ao fundo do poço existencial. Simplesmente porque eu queria ter ‘a coisa chamada carinho’, a busca pela coisa chamada ‘sentir’ me custou a possibilidade de uma vida cheia de coisas ‘simples’ e realmente significantes, hoje estou aqui, sem a chamada coisa perdão, desfrutando das minhas mais intensas angustias e desesperanças, da minha chamada coisa vida, estou olhando o circo do tédio maior admirando serenamente o riso triste do palhaço que vejo no espelho...

 

O Nosso Amor A Gente Inventa
Cazuza
Composição: Cazuza / João Rebouças / Rogério Meanda

O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver
Não pode ver que no meu mundo
Um troço qualquer morreu
Num corte lento e profundo
Entre você e eu
O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba a gente pensa
Que ele nunca existiu
Te ver não é mais tão bacana
Quanto a semana passada
Você nem arrumou a cama
Parece que fugiu de casa
Mas ficou tudo fora de lugar
Café sem açúcar, dança sem par
Você podia ao menos me contar
Uma história romântica





domingo, 22 de agosto de 2010

Sem título, por Therence Santiago

Sonho Impossível
Chico Buarque

Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer
O inimigo invencível
Negar
Quando a regra é vender
Sofrer
A tortura implacável
Romper
A incabível prisão
Voar
Num limite improvável
Tocar
O inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão



quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Vontade de Morrer, parte II, por Therence Santiago

Ando refletindo muito esses tempos, sobre tudo, principalmente sobre a própria vida, a própria condição humana. Sempre leio muito, sempre me dei bem com as palavras, e nessa hora uma delas não quer sair do meu pensamento – Tristeza. A conclusão que chego é que a vida de fato é uma merda, passamos mais por momentos de tristezas do que de felicidades, acho que a verdadeira condição humana é ser triste. Como gostaria de voltar a ser criança, amar intensamente um pedaço de chocolate, sorrir por ter percebido um ruído qualquer, mexer nas coisas como se elas fossem mágicas, saber perdoar!!!. Hoje no entanto, estou aqui, muito cansado de verdade, e dessa vez tenho muito medo, a desesperança que me toma, me domina por inteiro. Estou morto por dentro, um vazio imensurável de decepção e vontade de morrer, realmente deve existir algum lugar melhor que aqui, pois, aqui é muito ruim, duro, estou muito cansado, preciso domir....

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Vontade de Morrer, por Therence Santiago


...A malemolência do menino bonito está acabando, uma sensação de morte me invade, nessa hora pago todos os meus pecados. O tempo não vai fazer passar isso que sinto agora, sempre fui emocionalmente frágil, burro, de uma coisa hoje sei de fato, quanto mais esse tempo passa, sinto que morro mais um pouco. A sensação que me toma é desesperança, a vida é muito ruim, pelo menos a minha, não quero respeito, quero amor, não quero julgamentos, quero perdão, não quero o grito, a raiva, a vingança, quero o beijo, o toque, o sorriso descontrolado, os pés entrelaçados, os nomes escritos na areia, quero sentir o  vento batendo no rosto na ponta do barco. Confesso que estou muito cansado, preciso dormir um pouco...

obs: é a maior ou a mais amarga de todas as desgraças...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ensaio aberto do tempo parado, por Therence Santiago

imagem: Persistência da Memória, Dali.

Ultimamente tenho andado muito de metrô, a cada dia novas experiências acontecem, o interessante de se estar triste é que você fica desesperado para preencher os pensamentos com qualquer coisa que seja, daí a razão dos meus intermináveis exercícios de observação. Quando percebo o que esta em minha volta, sinto sensações diversas, as pessoas falam o tempo todo, todo tempo, muitas vezes- expressão suas emoções em seus silêncios. Quando andamos muito de metrô é inevitável contarmos o tempo, entre uma estação e outra, entre uma baldeação e outra, em fim, o tempo, sempre o tempo. Todos meus próximos me dizem que com o tempo minha tristeza ira passar, falam que ‘tudo passa’, mentira, nada passa, as cicatrizes que adquirimos na vida existem de fato para mostrar que nosso passado foi real, e se o resgate dessas lembranças se dá no presente, é sinal que ainda latejam. No caso em especifico das minhas tristezas e desespero, sei que o que sinto agora durara para sempre, o tempo não vai apagar nada, pois, penso que o tempo de fato é uma criação humana que intui gerar controle, Jung chamaria essa ideia de que o tempo apaga tudo de recalque, o qual se transformaria em uma sublimação. Queremos que o tempo apague as coisas, mais ele não apaga, as esconde em um lugar qualquer da mente, compensa as tristezas e frustrações com qualquer porcaria de sensação raza e momentânea de prazer. Se estivermos atentos de verdade, a sensação que vem depois desse pífio prazer, é simplesmente um enorme vazio, que novamente nossa ‘inteligente’ mente recalca de novo, e de novo, e de novo. Não quero recalcar porra nenhuma, na realidade não sei se quero algo agora, sei que pela primeira vez estou realmente perdido, sem saber de certo o que pensar. Fico vagando no trem do metrô admirando o tempo ‘passar’ e percebo que o tempo realmente segundo o poeta não para, pois, ele de fato nunca existiu, é simplesmente um projecção da nosso errada ideia de esperança....

obs: esse quadro - persistência da memória é perfeito, tudo sempre é exactamente igual, uma merda!!!!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ensaio sobre o Dês - Controle, por Therence Santiago

Medieval

Cazuza
Composição: Cazuza / Rogério Meandro

Você me pede
Pra ser mais moderno
Que culpa que eu tenho
É só você que eu quero

Às vezes eu amo
E construo castelos
Às vezes eu amo tanto
Que tiro férias
E embarco num tour pro inferno
Será que eu sou medieval?
Baby, eu me acho um cara tão atual
Na moda da nova Idade Média
Na mídia da novidade média

Olha pra mim, me dê a mão
Depois um beijo
Em homenagem a toda
Distância e desejo

Mora em mim
Que eu deixo as portas sempre abertas
Onde ninguém vai te atirar
As mãos vazias nem pedras

Eu acredito nas besteiras
Que eu leio no jornal
Eu acredito no meu lado
Português, sentimental
Eu acredito em paixão e moinhos lindos


Mas a minha vida sempre brinca comigo
De porre em porre, vai me desmentindo


...o tempo todo temos a vaga noção de controle, achamos que controlamos de certa forma tudo, quanto mais passa esse mesmo tempo, sinto que de fato não temos o controle de nada, não a nada mais fora do controle do que a vontade de controlar as coisas, é da natureza humana ter sentimentos dês-controlados, a unica certeza que hoje tenho é que existe uma linha tênue entre razão e loucura, amor e ódio, perdão e julgamento, em fim, o ser humano sempre se mostra  menos humano, talvez essa seja uma caracteristica latente da pós -modernidade. Ouvi outro dia que todo tempo vivido pode ser deletado, simples assim, essa é uma palavra nova, vem junto com o pacote da 'era digital. virtual, on line', no entanto, sempre penso que as pessoas estão conectadas de fato, conectadas a falta de sensibilidade, penso se realmente existem ainda possibilidades de sintonia, uma vez Marshall Berman em um lindo ensaio filosófico deu vida nova a idéia de Marx de que 'tudo que é sólido se desmancha no ar', lembrei desse livro a pouco tempo, e não é que penso muito em seus escritos atualmente, percebo que realmente tudo se desmancha no ar, tudo tem um tempo hábil, um prazo de validade, e essa validade cada vez que o tempo se desenrola acaba mais rápido...o passado é simplesmente o presente / futuro disfarçado pela noção atemporal de tempo que desenvolvemos, uma certa ilusão de ótica, é como um espelho apontado para outro espelho refletindo o próprio reflexo...um vazio enorme que expande....

obs: em tempo; sinto tanto que não caibo em mim....


Poema
Ney Matogrosso
Composição: Cazuza / Frejat

Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo /Eu acordei com medo e procurei no escuro /Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo /Porque o passado me traz uma lembrança /Do tempo que eu era criança /E o medo era motivo de choro/ Desculpa pra um abraço ou um consolo /Hoje eu acordei com medo mas não chorei /Nem reclamei abrigo /Do escuro eu via um infinito sem presente /Passado ou futuro /Senti um abraço forte, já não era medo /Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim /De repente a gente vê que perdeu /Ou está perdendo alguma coisa /Morna e ingênua /Que vai ficando no caminho /Que é escuro e frio mas também bonito /Porque é iluminado /Pela beleza do que aconteceu /Há minutos atrás






quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pop Art, por Therence Santiago


É interessante como o tempo é ciclico, flutuante, reversivel - de novo o passado se tornou meu presente e meu futuro está cheio de incertezas, que ironia do destino, tenho as palavras todas em minha mente, no entanto não encontro nenhuma que me acalme nessa triste hora, o que me resta é simplesmente sentir...

"Estamos enterrados em convenções até ao pescoço: usamos as mesmas palavras, fazemos os mesmos gestos. A poeira entranhada sufoca-nos. Pega-se. Adere. Há dias em que não distingo estes seres da minha própria alma; há dias em que através das máscaras vejo outras fisionomias, e, sob a impassibilidade, dor; há dias em que o céu e o inferno esperam e desesperam. Pressinto uma vida oculta, a questão é fazê-la vir à supuração". (Brandão , Raúl)

"As nossas tragédias são sempre de uma profunda banalidade para os outros".
(Wilde , Oscar)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Vazio Multiplicado, por Therence Santiago


Entre uma quimera despedaçada e inumeras incertezas o pensamento transita intensamente, conflitos intermináveis confeccionam o quadro cubista das tristezas vividas, estilhaços espelhados da imagem do que passou...

"É possível repousar sobre qualquer dor de qualquer desventura, menos sobre o arrependimento. No arrependimento não há descanso nem paz, e por isso é a maior ou a mais amarga de todas as desgraças". ( Leopardi , Giacomo)